quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

ORQUÍDEAS

VAMOS FALAR DE ORQUÍDEAS
Nesta oportunidade vamos falar das Orquídeas Onicidium ou bailarinas, como são muito conhecidas. As Oncidium são originárias da América do sul, dão flores pequenas, mas de grande quantidade por talo. A cor das flores varia entre o amarelo, bege, vermelho e marrom. O período de floração é, geralmente, prolongado. As flores duram de 2 a 4 semanas de acordo com a variedade, mas também podem florescer o ano inteiro.Clima:As Oncidium normalmente são de clima temperado, plantas mais adequadas à temperatura entre 15o e 28oC. De modo geral elas resistem bem a temperaturas um pouco mais elevadas ou mesmo mais baixas desde que não permaneçam expostas por tais extremos por períodos prolongados.
Luz:De modo geral, as orquídeas podem ficar na sombra, meia sombra, luz intensa e pleno sol, mas nesse caso apenas deve ficar sob os primeiros raios da manhã. As Oncidium gostam da meia sombra.
Rega:Dependendo da localidade e da umidade do ambiente, é importante manter o substrato dos vasos sempre ligeiramente úmido mas nunca encharcado. O excesso de água pode apodrecer as raízes, por isso devem ser regadas somente quando o substrato estiver seco. No verão as regas têm que ser mais freqüentes, no inverno mais espaçadas.
Ventilação:Ë essencial uma boa ventilação pois um ambiente bem arejado e ventilado vai garantir a boa saúde da orquídea.
Umidade: É muito importante manter a umidade relativa do ar do ambiente entre 35% a 75%, em locais secos é preciso regar a orquídea com um bico de nebulização para aumentar a umidade da planta.

SERÁ QUE MINHA PLANTA TÊM SEDE? OU SERÁ QUE ESTOU AFOGANDO-A?

SERÁ QUE MINHA PLANTA TÊM SEDE? OU SERÁ QUE ESTOU AFOGANDO-A?

Falta/Excesso de água
Para descobrir quais são os sintomas de falta de água ou de excesso olhe com freqüência o aspecto das folhas, das flores e da planta em geral. No verão terá que estar muito atento.
Os sintomas de uma planta com sede, são: As folhas têm uma cor apagada, sem brilho; Enrolam-se; Ficam amarelas; e Caem ou ficam murchas.
O sintoma mais típico do excesso de água é que as folhas se tornam amarelas e em seguida caem.

Como saber o grau de umidade do substrato?
A Técnica mais simples e aplicada é a de “enfiar” o dedo na terra e notar se estiver seco ou úmido.
Outro método é “enfiar” um lápis na terra e ao retirá-lo, verificar a quantidade de terra aderida: quanto maior a quantidade de terra, maior a umidade;
Para vasos de barro de terracota ou de barro ò método consiste em dar pequenos golpes nela. Se soar oco, pouca água; se soar maciço, é que está cheia; e
Lembre-se que levantar um vaso de barro com ou sem água tem uma diferença no peso.
Profissionalmente, no mercado existem instrumentos medidores de umidade que se cravam na terra do vaso de barro e servem como orientação.
Cuidado porque às vezes a capa superior de terra do vaso de barro pode estar seca enquanto que o fundo contem água estancada, aí mais regas seriam prejudiciais para a planta.
Quando regar?
Regras básicas: “Terra úmida não quer dizer encharcada.”; “A falta é melhor do que o excesso.”.
Não há "receitas" universais sobre a rega, já que depende das condições particulares do ambiente em que cada planta se encontre.
O que está comprovado é que o principal engano no cultivo das plantas em vaso de barro, e em concreto nas plantas de interior, é a rega excessiva que apodrece as raízes.
Todo vaso deve ter um orifício na parte inferior.
Morrem muitíssimos mais plantas por excesso de água que por falta.
Se morrer uma planta, observe em primeiro lugar como está regando (umidade do substrato) e verifique se o recipiente tem o orifício da parte inferior obstruído.
Para tentar recuperar uma planta excessivamente regada, tire com cuidado a planta do vaso e envolva-a em varias capas de papel de cozinha absorvente. Deixe assim durante 24 horas. Se as folhas encharcarem, troque por outras novas. Volte a planta no vaso de barro e não a regue durante vários dias.
A quantidade de água que uma planta precisa depende de suas exigências individuais, do substrato, da quantidade de luz que recebe, da temperatura e da umidade do ar.
Há plantas que precisam uma rega abundante, outras necessitam de rega regular e outras pouca rega. Por exemplo, precisam de rega abundante: Azaléia, Hortênsia, etc.. Os Cactos necessitam pouca rega e no inverno não precisam de rega alguma.
Planta com folhas grandes e em abundância consomem mais água.
Plantas em vaso de barro precisam mais rega que quando plantadas na terra do jardim. Os vasos de barro perdem mais água por serem porosos, já os vasos de plásticos retêm a água durante mais tempo pelo que devem regar-se com menos freqüência.
Em época de crescimento e de floração as plantas necessitam mais água.
Se houver vento quente no verão, regue virtualmente diariamente pois se secam em poucas horas.
Muitas plantas têm uma época de repouso no ano, que pode ser o inverno. Regue muito pouco, ou quase nada. Os cactos e as clivias são dois exemplos de plantas que não terão que ser regadas no inverno. O
É bom encher o regador à noite, para que a água esteja a temperatura ambiente quando regar as plantas de interior pela manhã e com menor índice percentual de cloro.
O cloro é um elemento volátil, evaporando completamente em 24 horas.
A rega contínua dos vasos de barro vai lavando os nutrientes minerais que tomam as plantas (Nitrogênio, Potássio, etc.). Isto supõe um empobrecimento do substrato, além dos possíveis encharcamentos.
Se as plantas estiverem em lugares secos e ensolarados, convém regá-las com mais freqüência; pelo contrário se estiverem em interiores frescos e com pouca luz não é necessária tanta água.
Plantas com flores, devem ser regadas na base, evitando-se molhar suas flores, excetuando-se plantas como Antúrios, helicônias,.....
Para conseguir uma boa drenagem, ponha no fundo do vaso de barro pedras, pedaços de cerâmica, argila expandida, etc..

Métodos de rega
Os métodos para regar vasos de barro são por cima, por baixo com prato ou por imersão, subvididos em:

Imersão Este é um bom método para as plantas em cestos pendurados e vasos pequenos no verão. Também é um remédio de urgência para reviver uma planta seca.
Para regar este tipo de planta é necessário um recipiente com água. Coloque o vaso de barro nele e deixe assim até que deixem de sair bolhas ou vários minutos.Se a terra do vaso de barro está muito seca (por exemplo, de turfa), afofe-a com um garfo e mergulhe-a em um banho de água até que deixem de formar bolhas. Escorra a água restante.
Método do prato
Há plantas que devem ser regadas pelo chamado 'método do prato'. Trata-se simplesmente de por o vaso de barro sobre um prato ou terrina com água durante um momento e uma vez que se absorveu por capilaridade, retira-se.
Este sistema não compacta o substrato mas com o tempo fica um excesso de sais dos fertilizantes na superfície que de tempos em tempos terá que ser lavada com uma rega abundante.
Muitas Bromeliáceas conseguem a maior parte da água que utilizam a partir de uma cavidade central que serve de depósito, por isso sempre deve estar cheia de água. Troque esta água 2 vezes ao mês. LEMBRE-SE DE PULVERIZAR TAMBÉM AS FOLHAS.

“ALIMENTE CORRETAMENTE SUAS PLANTAS: ADUBAÇÃO E FERTILIZAÇÃO”

“ALIMENTE CORRETAMENTE SUAS PLANTAS: ADUBAÇÃO E FERTILIZAÇÃO”

A terra apresenta basicamente os 13 elementos necessários ao desenvolvimento das plantas, porém nem sempre na dosagem necessária à planta, sendo necessário acrescentá-los, usando fertilizantes.
• Macro elementos: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
• Micro elementos (pequenas quantidades): Ferro (Fé), Manganês (Mn), Zinco (Zn), Cobre (Q), Molibdênio (Mo), Boro (B) e Cloro (Cl).
Os fertilizantes repõem os nutrientes extraídos pelas plantas e os perdidos através da água das chuvas e da rega.
Os solos arenosos e aqueles que se regam muito necessitam de mais Potássio(K).
Para a brotação e o crescimento, as plantas necessitam mais água e mais Nitrogênio(N), portanto adube bem as plantas com fertilizante rico em Nitrogênio (N) antes da brotação.
Assim que as plantas comecem a desenvolver-se com maior vigor (primavera), comece a fertilizá-las.
As plantas, durante o crescimento, necessitam de mais água e mais "alimento".
Na floração, as plantas não crescem e portanto, deve-se reduzir a adubação durante essa fase; dando preferencia a adubos ricos em Potássio (K).
As plantas com flores, árvores frutíferas e ornamentais necessitam adubos ricos em Potássio (K).
No inverno, deve-se dar preferência a adubos orgânicos (esterco, húmus, etc.).
Plantas com raízes danificadas ou podres não devem ser abubadas até sua recuperação sob pena de morte da planta, pois as raízes não terão capacidade de “almentar” a planta.
Para adubação de hortaliças e frutíferas é indicado a utlizição de esterco ou adubos naturais.
O esterco só deve ser utilizado bem curado, quer dizer, amadurecido, sendo excelente para as roseiras. Porém se estiver fresco pode ocorrer a "queima" das raízes da planta.
A aplicação de adubo orgânico como o composto caseiro, esterco ou o vermicomposto, também chamado, húmus de minhoca, deve ocorrer anualmente, preferencialmente no inverno e/ou quando do plantio.
No caso do esterco, 1 carrinho de mão para cada 10 m².
Com adubos de liberação lenta haverá nutrientes durante 3 meses ou mais.
Adube as plantas que florescem anualmente para que continuem florescendo sempre.
Para plantas acidófilas como Hortênsia, Azaléia, Gardênia e Camélia use terra ácida.
Em caso de usar um fertilizante seco, por exemplo em grânulos, não se esqueça de aplicar logo em seguida água em abundância.
Para jardins residências, recomendo a utilização de adubos orgânicos, como esterco, húmus, composto, húmus de lombriga, esterco de galinha, turba,..., o adubo orgânico é muito melhor do que um adubo mineral.
A adubação orgânica se faz preferencialmente no inverno ou outono, estendendo no solo uma capa de 2 ou 3 cm (se for esterco de galinha, muito menos); em seguida se enterra ligeiramente com a enxada.
É recomendável que se acrescente à terra ou pulverize sobre as folhas uma vez ao mês quelatos de ferro e outros micro nutrientes a fim de prevenir a carência de ferro e assim obter folhas mais verdes.
Adube a grama com 3 aplicações ao ano: primavera, verão e outono.
As cinzas de madeira servem como adubo: contém Potássio (K), mas quase nada de Nitrogênio. Pulverize um pouco por cima e incorpore-as lavrando a terra.

E lembre-se, pouco adubo gera plantas pouco desenvolvidas, com poucos frutos e flores pálidas.