polêmica 1ª Expo Flores de Nova Friburgo

Comentários de quem organizou a Fri flor desde a sua primeira edição e quem em ato unilateral do Secretário de Agricultura deixou de fazer parte da organização em 2010, ano em que não foi realizada.
Um manifesto por um evento pequeno perante a Festa da Flor é passível de questionamento, já que em nenhum momento os mesmos manifestaram-se contrários a não realização do evento que ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO À SECRETARIA DE AGRICULTURA, que não realizou o evento e nem justificou a sua não realização. Por que este mesmo grupo não se manifestou contra isso??
Ainda dentro deste grupo existem pessoas que jamais apoiaram ou participaram da Festa Flor.
Sou a favor da verdade em detrimento de posicionamento.
O único erro da secretaria de turismo foi a omissão do projeto como um todo, a divulgação do motivo, objetivo, função e as prospecções ficaram “esquecidas”, pois foi dado ênfase a realização, com cunho realmente social. Se o projeto tivesse sido divulgado, certamente todos teriam entendido os motivos pela sua realização que não tem cunho comercial.
Não quero polemizar mas apenas fazer um exercício de reflexão.
Citando:
1 – “Sem conhecer a grandeza de produção” – NOVA FRIBURGO TEM SUA PRODUÇÃO CONCENTRADA EM FLORES DE CORTE, VOLTADAS A ARRANJOS, DEOCARAÇÃO, CUJO PÚBLICO NÃO SÃO OS TURISTAS, MAS SIM DECORADORES E LOJISTAS QUE AGREGAM VALOR AOS PRODUTOS – NOVA FRIBURGO PRECISA DE VISIBILIDADE NESTE MOMENTO E O TURISMO PRETENDIDO É ALCANÇADO ATRAVÉS DA EXPOSIÇÃO DE PLANTAS E NÃO DE ARRANJOS FLORAIS.
2 – “de flores e plantas da nossa região” – Flores de corte, como citado acima e plantas , pouquíssimas variedades, onde encontramos na verdade uma omissão de informações, pois os Hortos são abastecidos pelos citados aventureiros? Qual o horto não tem plantas, e várias, oriundas de outros ESTADOS?
3 – “o nosso maior concorrente, um aventureiro sem compromisso com Nova Friburgo, um comerciante de fora, que irá trazer flores e plantas compradas no Veilling (leilão) de Holambra para ser comercializado em praça publica, “ – Concorrente ou fornecedor? Se as muitas flores e plantas envasadas que comercializamos na cidade são oriundas de Holambra ou Campinas, como podemos chamá-los de concorrentes? Com quem os hortos compram, senão nos caminhões que chegam semanalmente a Nova Friburgo? Se até produtores de Nova Friburgo compram flores de corte que também são produzidas no município para somar a sua produção para venderem no mercado no Rio de Janeiro, (CADEG), porque esta indigmnação de um evento pontual, com prazo de incío e fim curtos, com objetivos maiores, em benefício da população e do comércio local?.
4 – Precisamos reconstruir Nova Friburgo, precisamos trazer turistas para gastar em nossa cidade, porém este dinheiro tem que ficar aqui, da forma que esta sendo promovido este evento, todo o dinheiro será levado embora para outra cidade. – Os turistas que estão consumindo no evento consomem também no comércio local: RESTAURANTES, BARES, HOTÉIS, POUSADAS, COMÉRCIO EM GERAL DE RUPAS, BRINQUEDOS , ARTESANATOS..e o “dinheiro está ficando aqui no município, GIRANDO A ECONOMIA LOCAL. Da forma como está sendo promovido o evento está possibilitando um novo evento para o segmento, como foi a Fri-Flor em que também houve uma primeira participação de Holambra nos mesmos moldes, pois o investimento é altíssimo e ninguém quer arriscar o que este parceiro investiu para trazer todas as flores e plantas sem a certeza do retorno.
Se os hortos compram de lá, onde fica o dinheiro? Aqui? Se os produtores de flores compram suas mudas de lá, onde fica o dinheiro? Aqui?
E o dinheiro do turista que fica em todos os outros segmentos? E a parcela social em que se pese aí a doação a AFAPE e a Casa União? Estão indo também pra fora?
A falta de visão de que se está criando um hábito de consumo que irá refletir no futuro em compras realizadas nos hortos pois o evento não é permanente, deve estar atrapalhando o entendimento.
5 – Nos pequenos empresários damos empregos, pagamos IPTU, Alvará de Localização, ICMS e todos os demais impostos Muitos hortos executam serviços sem a devida licença, será mesmo uma boa hora de cobrar legalidade? Será que como município citado entre os maiores do país, podemos confirmar através do DECLAN esta veracidade? Enfim, caso a se pensar..cobrar e ser cobrado.
6 – catástrofe comercial de uma concorrência injusta – não está sendo promovida a concorrência mas sim a criação de um costume, um hábito. Além do cunho social, está a visão de um empreendedor. Criar e fomentar o hábito de consumo para que as pessoas possam experimentar o bem estar provocado por plantas e flores em casa e seus ambientes de trabalho e assim, em necessidades futuras, procurem os hortos e floriculturas locais.
7 – Realizamos em vários anos as mais lindas exposições de flores em nossa cidade, denominada Friflor, fomos capazes de encantar os friburguenses e muitos turistas com o dão de realização destes eventos, por que agora fomos considerados incapazes quando mais precisamos demonstrar superação. – Ressalto aqui a participação de produtores como Ernani Bom, Manoel Vadite, Ezequiel Barroso entre vários outros de Vargem Alta, assim com
Muitos de outras localidades, mas nunca com uma maioria apoiando-o efetivamente. Os grandes produtores de visão realmente apoiaram participando e em dado momento, doando parte das flroes que decoravam o evento, mas falar em REALIZAMOS, é um tanto exagerado. A participação dos hortos também foi fundamental, porém nem todos da lista assinada apoiaram o evento em nenhuma de suas edições. O que havia com o hortos participantes era uma parceria. O evento sempre foi realizado com dificuldades, mas era realizado. E hoje? 2011?? Onde está a Festa da Flor de 2010? E a de 2011?
8 – Amigos, clientes e turistas pedimos o seu apoio, busque nestes dias do evento visitar Vargem Alta, Riograndina e Janela das Andorinhas, uma propriedade destes fabulosos friburguenses que têm a capacidade de exportar para outras cidades as flores de melhor qualidade e beleza do Brasil. – Promover a visita a produções sempre foi uma preocupação da Festa da Flor que EU ORGANIZAVA JUNTO A PREFEITURA E A LEGÍTIMA PRODUÇÕES. E hoje? Cadê a Festa da Flor? Se o público alvo das flores de corte – DECORADORES, FLORISTAS do estado – concentram suas compras no Rio, é mais do que óbvio que nossa produção saia do município. Se criássemos um mercado aqui estaríamos fadados a falência.
9 – Vá às lojas e hortos verem a criatividades dos arranjos florais e de diversas plantas, verão que temos tanto quanto Holambra. – não esqueçam de citar que as diversas flores e plantas vem de fora, muitas de Holambra ou Campinas..o que fazemos é agregar valor e comercializar então um serviço.
O que me deixa indignado é a capacidade de se levantar contra atitudes e não se fazer nada perante a passividade.
Não discuto o mérito, das opiniões, mas sim o fato de se mobilizar contra uma ação: “Expo Flores de Nova Friburgo” pela SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO e simplesmente deixar passar em branco a NÃO REALIZAÇÃO DA FESTA DA FLOR PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA.
Discutimos a falta de integração neste primeiro evento e que espero ter dado um esclarecimento sobre o que é e para que foi idealizado por mim, que não queria ganhos pessoais e por isso ofereci ao Turismo a sua realização.
Quanto a Festa da Flor? Haverá manifesto para que volte? Ou não será cobrada da Secretaria de Agricultura o devido respeito também?
Tendência ou omissão? Justiça? Ou partidarismo?
Momento de Reflexão – estamos a pouco mais de um ano de novas eleições para nosso legislativo e nosso executivo, portanto cuidado com os políticos veranistas, que reaparecem a cada 4 anos, e que criam polêmicas entre as correntes, trazendo discórdia entre segmentos e que ganham com isso. Nós só perdemos dando razão a estes!!!
Proponho que nos sentemos: produtores, hortos e entidades do turismo, para discutirmos o evento e então moldarmos um projeto comum. Sem críticas que não sejam construtivas. Para promover este encontro, comprometo-me a ser o elo entre as partes, através do e-mail: nagatsuka@gigalink.com.br – aguardo o contato.